sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Porto de abrigo


Porto de abrigo onde encosto a minha alma e descanso o meu ser...para tudo esquecer!
És o meu porto de abrigo aonde anseio pousar minhas asas cansadas, onde quero repousar o meu corpo e encontrar-me...
Quisera que o teu ombro fosse a minha âncora, o meu amparo, o asilo das minhas adversidades, o lugar do esquecimento...
Quisera que teus braços fossem o recanto do meu ninho, o encosto das minhas dores, o alívio das minhas lágrimas...
Quisera que o teu corpo fosse fogueira para me aquecer em noites gélidas e solitárias...
Quisera que o teu colo fosse meu refúgio, me amparasse, criança que sou...
Quisera que teu peito despertasse meu coração adormecido...
Quisera que fosses o meu porto de abrigo...
Mas teus braços tardaram em abrir-se para os meus, tuas mãos ficaram mudas de distância...
E eu petrifiquei, gélida de esperas, nas noites frias e cortantes de Inverno...
Quisera eu reencontrar-me em ti!


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