quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Falhou-me a poesia



Falhou-me a poesia no passar dos dias frios e vazios...
Invejo os poetas, as inspirações, jorrando nas veias como fontes de água fresca, cascatas de palavras que nunca secam!
A poesia secou-me nas veias, emudeceu-me a garganta na penumbra da alma...
As feridas sangrando nos sulcos dos versos por escrever, roubaram-me a poesia que congelou dissolvida num pranto gélido de solidão...
Restaram-me os últimos raios de sol de um Inverno tardio...a recordação de um abraço à beira-mar, o beijo esquecido na areia da praia...
Falhou-me a poesia...

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