sexta-feira, 27 de abril de 2018

Perdida de mim



Encontrei-me um dia só num canto duma esquina da vida...
As mãos tão cheias de nada e tão cheias de tudo...
Sonhei que alguém viria para repartir aquilo que as minhas mãos tinham para dar...
Devaneios...
Tudo tão vago, tudo tão fugaz...fagulhas lançadas no ar de um tempo sem fim...
E assim me encontrei...
Era Eu
Eu, especial, única, verdadeira perante mim mesma...
Guerreira perante as tempestades da vida, sonhadora eloquente de poemas em farpas ao vento...
Minhas mãos cheias de tudo, para quem me quisera encontrar!

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