terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Ao amanhecer e entardecer do amor




Bailando ao som do amor...
mas...ai! que me dói a alma!
Nesta dança do amor que vai e vem!...
Num arrepiar de pele, num toque de mãos que se juntam e se afastam...
Quando o amor se vai...
fica escondido nos recônditos dos poros, nas minúsculas células do ser...
Recolhe-se, contorcendo-se de dor perante os abismos que vislumbra...
Mas...Ah! Ilusão...
Tudo é tão efémero que, depois dos suspiros da morte, volta a renascer, qual flor que se abre aos primeiros raios de sol da Primavera!...
Seguem os ciclos e a Vida ordena que o Amor arda no peito qual fogo que nunca se apaga e que estremeça a alma dormente...
Através das lacunas do tempo, o Sonho atravessa os insondáveis trilhos do amor, despede-se das estações velhas, renasce qual Luz das estrelas num céu enevoado...

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