sexta-feira, 1 de abril de 2016

Calor das lavas



Ainda queima o calor das lavas nos corpos que dormem à noite
Ainda existe a chama ardente nos corações dos amantes
Florestas selváticas habitam as suas noites
E as suas mãos, trémulas e cegas, procuram-se na imensidão da escuridão
Dormem em delírios e, sonâmbulos, vagueiam perdidos
Sentem-se mas não se tocam
Beijam-se e não se olham
Amam-se e não se abraçam
Querem-se e adormecem no Sonho


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