quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ao sabor da pena...


Ao sabor da pena deixo escorrer o meu sangue, correm as lágrimas...
pincelo as dores em telas de amargura...
diluo as incertezas em cores esbatidas de ternuras sem par...
percorro a tela da vida...em caminhos vazios de futuros sem futuro...
lágrimas e sangue se misturam num calafrio de desilusão numa tarde que espera um anoitecer de solidão...
e quedo, cansada, nos braços da noite, ansiando um amanhecer de esperança...

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