Quero o sonho e a ilusão, quimera na busca de um amor vão..
Não quero a realidade empoeirada da vida, o crepúsculo do anoitecer no fim de um abraço à espera uma vida inteira..
Quero o chão que poisa sobre os teus braços fugidios..um comungar sentido ao adormecer quieto numa tarde enluarada em prazeres místicos...
ResponderEliminar« quem semeia ventos colhe tempestades »
há no ser humano uma caracteristica muito audaciosa para quem a souber viver!
a paciência é uma das maiores virtudes...
ao que assume sendo uma arma, verá, se paciente, os frutos dessa virtude aparecerem na sua vida. se quem espera sempre alcança, a receita para os ansiosos, é ter paciência para a sapiência!
é aqui que resumida a sabedoria, num tema tão comum, que se sintetiza o valor real do ser e viver!
« ao que nada espera tudo o que vem é grato»
« o amanhã é dos loucos de hoje »
ambos os pensamentos são da autoria de R. Reis... por Pessoa.
eu que nada espero nem sempre tenho paciência!
acontece semelhante sentido no amor...
quando não esperares... quando tudo parecer vazio e toda a tua vida parece ter perdido o conteúdo, lembra: paciência para a sapiência...
ele(a) está aqui... aguarda-te com a mesma intensidade...
mas a verdade é que nem sempre surge quando pedes... não te realiza a solidão... estás farto(a) de espererar!
furta ao Sonho a memória... vasculha no âmago do teu ser... resgata ao passado o alicerce para o futuro... vive o presente...
« sê plural como o universo »
« sente tudo de todas as maneiras »
nunca deixes que te tirem o Sonho!
edifica o teu ser... constrói o teu lugar neste palco onde os deuses não perdoam... não perdoam... o Tempo... essa maldita e cruel invenção do homem... é atroz e não falha... os dados estão lançados... finta o tempo e colhe o momento...
« amar é ter no peito uma flor... e eu quero ter no peito um jardim »
semeia... planta... respira...
és unico e inimitável... irrepetível... singular... tu!
quando menos esperares, se o fruto da paciência for agridoce, está aí a tua metade... TU E TU!
não. não é egoismo... a vida é uma roda viva... a viagem nessa odisseia começa e acaba em ti!
quando fores "inteiro"... serás feliz!
a consequência é a felicidade... rara como a vida!
no arfar de um pensamento solitário expulso os demónios e escrevo:
os fantasmas são inúteis
não servem para nada...
gestos grutescos... fúteis
sem trilho na nossa estrada!
«carpe diem»
ama-te... e não percas tempo com quem não merece esse trabalho... não destruas o Sonho... há gente que não merece esse esforço...
« AMA, BEBE E CALA »
José Carlos Villar