domingo, 31 de março de 2013


Só, percorro o deserto da vida...
tentando encontrar minha alma tão solitária..
tateio as nervuras das minhas feridas...
como um cego procurando seu trilho...
em vão procuro a outra parte de mim...
por entre choros de criança cujas dores de crescimento
magoam, torturam...
dedilho os trilhos da minha alma, sulco os rios das minhas lágrimas...
e só, infinitamente só, eternamente só, me encontro, peregrina faminta...
em busca de outra parte de mim...
Sei que a minha condição de partícula universal se quedará pela solitude de vidas...

Sem comentários:

Enviar um comentário