sábado, 23 de março de 2013
Folhas brancas
Percorro a viagem nas folhas brancas do tempo...
Imprimo meu sangue nas entrelinhas e linhas...
sem passado, nem futuro...
Deixo-as escapar ao vento...
Perdem a tinta escrita a sangue no ar que as transporta...
Debatem-se contra o tempo...
Caiem inertes e deixam-se gastar, amarelicidas, secas,
quais folhas de Outono, esquecidas no chão...
Folhas caídas, folhas de vida, pisadas pelo viajante que passa
indiferente ao pulsar das letras, pulsantes de vida e vigor...
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