Riem-se as gárgulas à passagem dos homens,
soltam gargalhadas ensurdecedoras
engasgam-se quando engolem a água que cai do céu, bocas abertas, sedentas
Os risos transformam-se num som indefinido, medonho, perturbador, trocista
Ao longe, as sereias entoam o cântico de despedida, sons que se esvaiem ao longe nas ondas do mar
Os pássaros há muito que viajaram para longe, indiferentes aos homens presos em gaiolas dentro de si mesmos
Prenúncio de Outono?
Agarro-me ao Ser que existe em mim!
Sou apenas uma miragem de um mar esquecido no Verão, algures num barco a vaguear, perdido, nas ondas!
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