Abraço-te, tristeza...
Tu, companheira das horas de solidão,
Já não me limpas do rosto as lágrimas que secaram...
Abraço-te, irmã tristeza
Perco-me nos meandros dos teus caminhos...
Só, as mãos vazias, a alma dormente...
Abraço-te e a minha vida te entrego,
como peregrina duma vida da tristeza à alegria buscada, que se esconde em cada recanto escuro dum sonho...
Sem comentários:
Enviar um comentário