segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Aquela estrelinha trémula...



E por entre a fresta da janela, brilhou, trémula de Luz, aquela estrelinha pequenina...
Inundou a sala escura, fechada e fria...
Suspiros ouviram-se por entre os poros de tinta das paredes nuas...
Saltitando, brincando, aproximou-se dela e sussurrou-lhe ao ouvido, palavras doces, palavras ternas, pintadas de esperança...
Sentou-se a seu lado e sorriu-lhe, brilhou mais um pouco sobre uma madeixa dos seus cabelos...
A vida tinha-se esquecido dela naquela sala escura e fria...
A estrelinha veio lembrar-lhe que ainda existia uma Luz escondida, por debaixo dos botões da sua blusa, num sítio recôndito, pulsante de vida, um coração vibrante de amor

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