domingo, 14 de janeiro de 2018

A esperança bateu-me à porta



Naquela noite a esperança bateu-me à porta...
Vinha vestida com as cores do arco-íris, trazia no rosto um olhar e um sorriso de menina disfarçados num corpo de mulher adulta...
A medo, dei-lhe um abraço...
Disse-me que não queria ser a última a morrer...
Respondi-lhe que talvez eu morresse primeiro que ela...
Então, abriu o seu regaço e espalhou flores de todas as cores pela sala...
O perfume inundou-me a alma...
Adormeci naquele leito de flores, abraçada  à esperança...

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