Chegou o tempo de arrumar gavetas...
Abrir uma a uma e tirar o ar bafiento que se transformou com o tempo em pó denso, pó nefasto...
Desgastadas pela passagem do tempo...
Removo tudo o que já não uso...
Deixo-me ir com as gavetas do tempo as dores, as mágoas...
as nódoas que persistem na alma...
e limpo pouco a pouco...
Renovo...e volto de novo...
num abrir e fechar de gavetas que transformo em armários abertos, como janelas que olham para o Sol e se abrem de par em par...deixo entrar o Ar que me faz respirar!...
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