Descanso nas sombras das árvores e sou neta dos raios de sol que me aquecem esta pedra fria, onde escondo as águas de um algibe. Chovo, sou fonte para os sequiosos.
Verde, amanheces em mim, com a frescura da geada e nevas. Recolho-me nessa nívea ternura.
Ensolas as minhas profundezas em luz.
Embrenho-me nas copas das árvores e desvaneço.
Sou apenas uma rocha dura e tensa, enegrecida pelo tempo. Não acordo nem adormeço, nem trovejo nem ilumino.
Sem comentários:
Enviar um comentário