Sim, era ela mesma - aquela que via à sua frente -, a mesma que sempre conhecera.
Contudo, os olhos - os mesmos que sempre a tinham permitido observar o mundo -, estavam agora profundamente tristes e sem brilho.
Mas, não havia dúvidas, era de facto ela - ela mesma!
- Podes tocar-te! - Disse o espelho.
Entrou, sem medo, dentro daquele olhar triste - ficou lá para sempre!
Queria encontrar-se inteira e feliz! Nem que o vidro se quebrasse por inteiro!...
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