quinta-feira, 11 de julho de 2019
A tua morada em mim
E quando a noite caía, negra como breu, o escuro devastava e a solidão acendia o nó na garganta corroído pelo tempo do desespero...vinhas. Eu não te via...mas aproximaste-te docemente, devagarinho, como quem tem medo de tropeçar e cair...e fizeste de mim a tua morada!
Desarrumaste, desalinhaste a minha vida e eu, trémula ainda, gostei que fizesses de mim a tua casa, sem pedir licença!..
Na minha morada,que é a tua ,habitam agora dois corações acesos em chamas e labaredas de amor, onde o sonho ainda perdura, como se fossemos duas crianças que brincam sem passado, àmanhã nem futuro...
Num tempo que parou, ficou o teu peito o meu peito em ninhos de paz e ternura doces...
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