quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Vestir a alma
Despi a pele, vesti a alma, fiz um banho de lágrimas e no infinito azul mergulhei...
Encontrei-me num recanto de mim própria, pequenina, trémula de medo...
À minha frente passaram, como num filme, tantos sonhos não realizados, tantas promessas por cumprir, tantos pedaços de mim...Incrédula, perante o mundo, encostei-me a um canto da Terra...
Agarrei na palma da mão o último sonho que restou...
uma réstea de mim ainda brilhava no escuro visitado por uma pequena luz de Sol ...
Tentei agarrar essa pequenina luz...estava ali, pertinho do coração, querendo ainda aquecê-lo perante o gelo que se tinha formado ao redor...
Haveria ainda esperança?
Voltei a despir a pele e a vestir a alma...
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