terça-feira, 6 de junho de 2017

Subtileza do Ser



Difamo as entranhas enfermas do medo
Recuso as putrefações da mente
Abomino as dores parturientes das agonias intimas
Nego a finitude das coisas vivas e não vivas
Duvido das ilusões do visivel
Sublinho a essencialidade do invisivel
Ouço a sonoridade do silêncio e interpreto os sinais ocultos em veladas ofertas do presente
Prescuto a unicidade dos sentidos e reconheço-me na individualidade do outro...
Sou parte de um Todo Uno e Infinito
Divindade errante num caminhar térreo e efémero
Reconheço a Luz na Sombra, o Superior no Inferior
Tempo e Espaço dissolvidos na imensidão do Universo
Na geometria da vida, desenham-se nas esquadrias desiguais os triângulos na estranha percepção que a dualidade se traduza na unicidade
A Luz reflecte-se ténuamente nos meus olhos que se erguem lentamente, ofuscados pela realidade invisível
Subtil, eu SOU



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