domingo, 8 de setembro de 2013

Grito de andorinha


No âmago da minha alma ecoa um grito de andorinha em debandada numa tarde de fim de Verão...
Existe um prenúncio de fim de tarde solitária, numa espera, em sombras sem rastos...
Existem sonhos que se anunciam e sonhos que ficaram nas memórias das tardes de sol...
Anunciam-se novos ciclos, como águas que brotam dos meus olhos, lágrimas que se renovam na quietude das noites...
E de dentro do vazio da sequência solitária das noites e dias , brota sempre uma flor de esperança que lança um perfume que se mistura no ar...misterioso, lânguido, tardio...impenetrável...

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