quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Não me esqueças ou esquece-me para sempre...

Nunca me esqueças...ou esquece-me para sempre!...
Lembra-me por inteiro, ou não me lembres...
Porque não gosto de estar no meio de uma lembrança, ou de um esquecimento...
Porque as minhas recordações são vidas vividas com fulgor, com amor, presentes no meu coração...

Não me largues à soleira da tua porta, de sorriso expectante...como peregrina de um sonho...
Não me trates como uma simples viajante que desembarcou no teu porto..deixando algo que levava na sua bagagem...

Quero que me vejas no teu olhar, presente, viva, corações pulsando...sentimentos conectando nossas almas que se encontram a cada compasso vibrante, criaturas unidas num Universo que nos pertence...

5 comentários:

  1. olá Ondinha!!!! agora sim... cada vez mais "sim"!!!
    recusas o elogio por timidez... agarras o Sonho com curiosidade (sempre foste e serás curiosa)!!! este texto é Belo!!! não deixes que este pulsar de veia poética e galopante te "castre" o Desejo - vive-o como se fosse a única finalidade - mas... mesmo prenhe de realidades teimas nisso!!! é com espanto que te leio agora... sempre o agora... este "JÁ"!... sempre esse "nim"... enfim! recorro à cábula da tua visão poética para bordar as palavras que a ti, a ti, dedico!!!
    é com curiosidade que relatamos o feitiço acontecido!!! ... a nossa amizade... sempre persegui os teus textos... o encontro das Almas era emergente... um encontro feito dos designios divinos e explorados nas confissões com que nutrimos a solidão!!! sempre com respeito e um misto de ousadia lá fomos dando tempero ao que é afinal o que antes de escrito é representado como que tatuagem nos nossos corpos que nunca se tocaram e se recordam neste destino de Almas amigas onde o respeito se reinicia a cada palavra, a cada partilha, a cada encontro telepático...
    vadiamos nestes pensamentos com a generosidade com que se enfeita o Futuro...
    ... as primeiras confissões da Dor de Ser partilhadas em surdina; o primeiro segredo resgatado à confiança mútua.
    eu era o cavaleiro. tu a Ondinha que a cada momento se deixava espraiar no imenso areal de um oásis deste deserto das palavras onde bebias a sede nomeando o sabor da água vital como um vocábulo que trazias para que eu, humilde poeta, comentasse...
    perco-me neste devaneio transeunte numa cidade de palavras cuspidas pela vidraça da Alma e sujando o nome... sou eu... - e tu dizias: isso não é para ti. esse lugar não te merece!
    e eu deixava-me sonhar com elevadores de consciencia e logo esquecia de representar na tela da multidão o nome deles sem que deles adviessem certezas e vontades de entreajuda...
    mas porque falo eu de mim?
    mas porque sou assim?
    tu, mulher Mãe, logo acrescentavas ao meu desalento um destino... repetido num movimento pendular para me ajudar, para me valorizar.
    este teu texto deixa-me feliz e, se hoje a lágrima agridoce desce do meu olhar para saborear-te, é pois o segredo da longevidade da nossa amizade.
    virtuais sonhadores... Humanos e Sensíveis...
    a partilha das canções... os comentários... os amores e desamores.. o ódio ao medo... o deixar de ter medo do medo... a união de esforços paara celebrar o Bem! Bem-hajas Ondinha!
    Ser Mãe é ser Tudo!
    Ser Mulher é tão tão... mas na verdade cimentamos esta união alicerçada numa comunhão de interesses...
    tratamo-nos como "maninhos"!
    euu, puto atrevidote sempre te dei o que mereces:
    a verdade!!!
    um beijinho e até já...
    (depois comento o texto)
    - soriso -

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  2. Grata "maninho", poeta e amigo virtual pelas tuas palavras tão doces e sentidas! Beijinho

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  3. murmuro o teu agradecimento ao Destino que com ou sem intervenção Divina nos traz de "mãos dadas" na nascente das palavras...
    e palavras é tudo o que tenho...
    e sonhos são o mais irresponsável acesso ao Eterno...
    ...
    bem-hajas
    bjs

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  4. Ola amiga,
    Lembra do meu cavalo alado? Pois sempre me lembro do seu. Embora nunca tenhamos nos avistado frente a frente, as vezes entro aqui para buscar inspiração. E sempre um arrepio me percorre a espinha cada vez que leio um poema seu. Fico achando que poderia tê-lo escrito. Adorei este último. Acabei de conhecer um amor que breve se foi pois ele vive em outro país. Parabéns mais uma vez pela sua sensibilidade.
    Taninha Aguilar

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    1. Obrigada, amiguinha pelas suas palavras! Sinto-me lisongeada!
      É maravilhoso haver alguém, mesmo do outro lado do Mundo que se identifica e partilha da mesma sensibilidade!..significa que somos todos UM!

      Que os nossos cavalos alados se encontrem nas asas do Infinito!

      (Vi a sua foto e achei-me parecida consigo :-)

      Beijinhos
      Ondina (ondinha)

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